25ago

Lenda Amazônica – Lenda da Rasga Mortalha

A Lenda Amazônica sobre a rasga mortalha é uma das mais populares do Amazonas e em todo norte e nordeste. A rasga mortalha é o nome popular que se dá à uma pequena coruja, de cor branca, de vôo baixo. O atrito de suas asas , ao voar, produzem o som de um pano que está sendo rasgado.

Lenda Amazônica - Lenda da Rasga Mortalha

Lenda Amazônica – Lenda da Rasga Mortalha

O povo acredita que, quando ela passa sobre a casa de alguma pessoa doente, ela esteja rasgando a mortalha do doente, que , assim está prestes à morrer. A rasga mortalha só sai na boca da noite.
Esse é o nome de uma espécie de coruja chama Suindara ou Coruja-da-igreja. Esse nome se dá nas regiões do Norte e do Nordeste do Brasil por causa de uma lenda urbana no qual diz que se essa coruja cantar em cima de uma casa, sendo que seu ruído lembra o som de uma mortalha (um tecido feito de seda que envolvia os defuntos) sendo rasgado, significa que alguém da família vai morrer.

Clique aqui e se Inscreva no meu canal para ajudar a fortalecer! Vaaleeeuuu!!

Essa crendice teve início a partir de uma antiga lenda. Conta-se que tudo começou com uma moça de trinta e cinco anos, gordinha e de pele muito branca chamada Suindara. Ela trabalhava como carpideira (mulher que era paga para chorar em velórios e cemitérios) e era filha de um temido feiticeiro chamado Eliel. A Suindara era muito inteligente e respeitada na sua comunidade, ganhando o nome de “Coruja Branca”.

Um dia, ela começa a namorar as escondidas com um rapaz chamado Ricardo. Este era filho de uma condessa chamada Ruth. Ela era muito rígida e preconceituosa e quando descobriu o namoro dos dois, arquitetou um plano contra a moça.

A condessa mandou que sua empregada Margarida entregasse um bilhete para a carpideira dizendo que queria contratar os serviços dela e para isto seria necessário que as duas se encontrassem atrás de uma cripta azul, que ficava no local mais afastado e escuro do cemitério.

Assim que Suindara chegou no local, foi assassinada por um empregado de Ruth. Todos lamentaram muito quando ficaram sabendo da morte da moça, a enterrando e colocando uma estátua de uma coruja branca no meio de sua cripta em homenagem.

Eliel, utilizou as cartas de tarô e acabou descobrindo que foi a condessa que mandou matar sua filha. Utilizando um poderoso ritual, ele foi até o túmulo de Suindara e fez com que o espírito da moça entrasse na estátua da coruja branca e fez com que ela criasse vida própria.

A coruja saiu voando pela aldeia e foi até a sacada da janela do castelo onde dormia Ruth, começou a piar um canto estranho, semelhante ao som de roupa de seda sendo rasgada. No dia seguinte a condessa amanheceu morta e suas roupas de seda foram encontradas rasgadas.

A partir desse evento, a coruja começou a soltar seus gritos aterrorizantes sempre que alguém estava perto de morrer.

Comente usando o Facebook

Compartilhe Com Os Amigos

Sobre Marcus Pessoa

Em meu blog escrevo sobre Cidades Inteligentes, Marketing Digital, Políticas Criativas, Empreendedorismo, Histórias dos Patrimônios do Amazonas além de dar minhas opiniões sobre Política e militar contra o Bolsonarismo.
© Copyright 2012-2024, Todos os direitos reservados