Um gesto feito pelo assessor internacional da Presidência da República, Filipe Martins, reacendeu o debate sobre extrema direita, racismo e supremacia branca. Isso porque durante uma audiência pública no Senado na última quarta-feira (24). O movimento com as mãos feitas pelo Filipe Martins, durante o discurso do presidente do Casa, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), remetia ao gesto típico de neonazistas. O gesto consciente foi feito exatamente em um momento em que Martins aparecia ao fundo da transmissão, na TV Senado.
Apesar de se assemelhar com o gesto internacional de “Ok”, a mão virada para baixo deu uma nova conotação para grupos extremistas e por isso foi adicionado recentemente a uma lista de símbolos de ódio.
O assessor, claro, negou que tenha feito isso. Se reservou a dizer que vai processar todo mundo e que ele estava apenas ajeitando a sua lapela.
O gesto com forma arredondada entre o indicador e o polegar, que também é um emoji popular, foi classificado como “uma verdadeira expressão da supremacia branca” pela Liga Antidifamação (ADL, na sigla em inglês), organização dos Estados Unidos que monitora crimes de ódio.
Nota-se abaixo, que Filipe Martins usou o mesmo gesto que um terrorista cristão neozelandês no tribunal ao ser condenado pelo homicídio de 51 pessoas. Pode ser que seja apenas coicidência, ou, sabendo o meio que transita Filipe o gesto tenha sido claro o suficiente.