Após muito tempo preparando terreno para um Golpe em 7 de Setembro, no fim das contas não aconteceu nada. Aliás, só demonstrou que temos um presidente falastrão e covarde. Até durante suas falas golpistas, o Presidente não tem bolas suficiente para dizer que quer dar um golpe de estado e usa as desculpas sem citar nomes como fez ao atacar ao Supremo Tribunal Federal, dizendo que: “Ou o chefe desse Poder [presidente do STF, Luiz Fux] enquadra o seu [ministro] ou esse Poder pode sofrer aquilo que nós não queremos”. Bravata pura.
E empolgado no seu direito de falar merda, defecou mais um vaso “[Quero] dizer aos canalhas que eu nunca serei preso”, disse o presidente, que prosseguiu. “Ou esse ministro se enquadra ou ele pede para sair. Não se pode admitir que uma pessoa apenas, um homem apenas turve a nossa liberdade.”, concluiu o estrumentíssimo presidente Bolsonaro.
As manifestações convocadas em favor do governo foram um teste decisivo para o futuro do presidente Jair Bolsonaro. Com a popularidade em baixa, refém do Centrão no Congresso Nacional e pressionado pelo fraco desempenho da economia, o capitão reformado tentou ir pro tudo ou nada e mostrar que tem respaldo popular para manter as críticas ao Judiciário e defender o que bolsonaristas entendem por liberdade de expressão.