Sabe o que é um absurdo sem tamanho? É ver a Câmara Municipal de Manaus apática sobre o caso Flávio. Tanta coisa errada. Tantas explicações mal dadas. Tantas informações desencontradas e pra completar, uma bancada de vereadores acovardada. Sim, isso é um caso de polícia, mas tem muita politicagem barrando as ações policiais e sem contar os privilégios dados ao principal suspeito.
Um crime macabro que começou como um B.O, no qual supostamente bandidos encapuzados haviam sequestrado o engenheiro Flávio, se tornou o caso mais novo assunto policial do Estado do Amazonas. Conforme a semana e as investigações iam se desenrolando, ia ficando cada vez mais claro os indícios do enteado do Prefeito Artur Neto, Alejandro Valeiko (filho da primeira dama Elizabeth Valeiko), que por sinal, foi o primeiro a deixar Manaus ainda na mesma madrugada do crime.
Todos os integrantes da festa foram presos, com exceção do filho da Elizabeth Valeiko. Este, protegido até os dentes, passou mais de 7 dias até se apresentar à polícia. Quando foi preso, foi dado prisão domiciliar e pra nossa alegria, foi revogada a decisão da domiciliar e ele foi encaminhado à prisão ‘normal’.
Os vídeos do circuito-interno foram enfáticos em mostrar funcionários da Prefeitura de Manaus usando carro da Prefeitura de Manaus e que participaram da cena do crime, e pior, supostamente removeram do local o corpo do engenheiro Flávio. Tal fato, fez com que o vereador Chico Preto questionasse a participação do servidor Elizeu da Paz de Souza entrando no condomínio onde Flávio Rodrigues teria sido morto.